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1995 novamente o partido da oposição propõe um IVA de 10%, mas, dessa vez, com o apoio de stakeholders diversos da indústria, comércio e o conselho de serviço social australiano 11 . 1996 a 1998 o partido Liberal ganha as eleições na Câmara e propõe uma agenda de aprovação da reforma. Concessões são feitas à oposição (Labor) para reduzir as alíquotas sobre alimentos 12 e conseguir a aprovação no Senado. A aprovação do GST foi muito apoiada pelos setores exportadores, como mineração e agricultura. Já o setor financeiro, imobiliário e manufatureiro o apoiaram com ressalvas 13 . 1999 o IVA é aprovado pelo parlamento em julho. Entre a aprovação e a transição, o pacote de medidas passou por várias alterações, desde a exclusão de outros alimentos a medidas mais sutis, como a redução do imposto sobre entrada de montantes financeiros. 2000 o IVA é implementado em julho junto com a política de preços. 2002 fim da lei de controle de preços. 11. O conselho de serviço social aceitou se unir à indústria pois viam que os aumentos no WST propostos pelo governo seriam ainda mais regressivos do que um IVA. Além disso, a coalizão era interessante pois poderiam fazer suas proposições sobre orçamento de programas sociais. Susan C. Morse, How Australia Got a VAT. e VAT Reader: Tax Analysts, 2011, pp. 291-311. 12. Como parte das negociações, concordaram em fazer o GST com 0% de alíquota em alimentação. Essa decisão também estava alinhada com a opinião pública da época, pois as pesquisas apontavam que 52% da população queria um IVA com isenção em alimentação. Susan C. Morse, How Australia Got a VAT. e VAT Reader: Tax Analysts, 2011, pp. 291-311. 13. O setor de mineração e de agricultura foram favorecidos com a isenção em exportações. Mineração especificamente foi beneficiado pela redução da alíquota em combustíveis e o setor agro devido a algumas provisões especiais. Já o setor financeiro teve um benefício misto com a reforma, pois a isenção que recebem não permite a restituição de crédito. O setor de construção e de manufatura tiveram que lidar com o aumento do custo de compliance e da carga tributária. 13

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