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Indice de Cidades Empreendedoras: Brasil 2014

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O POTENCIAL BELENENSE A capital paraense, aproveitando o po- tencial da pesquisa amazônica, pode ser considerada um dos polos de inova- ção do país. Ainda que o Governo local não invista tanto em inovação, o mes- mo não se pode dizer do setor privado: as empresas só investem menos, proporcionalmente, que as de Belo Horizonte. Mais do que isso, as em- presas de Belém impressionam es- pecialmente pela maneira como ino- vam, investindo em mão de obra e relacionamento com as universida- des locais. Cerca de 1 em cada 14 fun- cionários das empresas estão ligados à área de inovação (a média é 1 em cada 20). Além disso, de acordo com o IBGE, das 360 empresas que inovaram por lá, 102 o fizeram em cooperação com instituições de ensino – a maior taxa encontrada e cinco vezes mais que a média das capitais analisadas. A forte presença da UFPA, em conjunto com atores locais importantes, como o Sebrae Pará, também colabora para a boa percepção dos belenenses sobre o apoio governamental, atingindo o terceiro maior índice entre as capitais analisadas. Para reforçar a ideia de que o empreendedorismo é visto com bons olhos por lá, a pesquisa em cam - po mostrou que 35% dos belenenses fizeram cursos de empreendedoris- mo e quase 70% consideram que no- vos empreendedores são os maiores responsáveis pelo desenvolvimento econômico do país, a maior taxa entre BELÉM Cerca de 30% das empresas que ino- vam na região o fazem em parceria com universida- des, a maior taxa e cinco vezes mais que a média. as capitais analisadas. Outro destaque da cidade está no am- biente regulatório: os impostos (o IPTU e o Simples efetivos) são bastante atra- entes, com médias de quase R$ 13 mil e 5,7%, respectivamente. 74

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